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No Paran, alunos comeam ano letivo em novas salas de aulas e equipamentos

Quinta-feira, 06 de fevereiro de 2014


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Os alunos da rede pública do Estado vão começar o ano letivo, nesta segunda-feira (10), com salas de aula novas e mais opções de colégios para estudar. Ao longo de 2013 foram construídas e terminadas 10 novas escolas, sendo que duas destas são Centros Estaduais de Educação Profissional (Ceeps), colégios que oferecerem cursos técnicos profissionalizantes gratuitos.

As novas escolas e obras de ampliação com novas salas de aulas em colégios vão atender 13.470 estudantes do Paraná inteiro, de um universo de 1,3 milhão de alunos da rede pública. Estarão disponíveis no início do ano 150 novas salas de aulas para os alunos da rede estadual. Cada novo espaço foi criado para receber, em média, entre 30 e 35 alunos durante os três períodos de aulas, manhã, tarde e noite.

“O começo das aulas é um momento importante para os alunos e com essas obras garantimos mais conforto e qualidade, tanto para os estudantes quanto para os professores e funcionários das escolas”, afirmou o secretário da Educação e vice-governador, Flávio Arns.

Além das obras de ampliação, todas as escolas estaduais do Paraná receberam obras de reformas ao longo do ano passado. Essas intervenções são desde pequenos reparos e serviços de manutenção, até grandes obras de revitalização como é o caso dos colégios Costa e Silva e Olinda Truffa de Carvalho, em Cascavel, no Oeste do Estado. Os prédios foram reformados com nova cobertura, pisos, pinturas e novas redes elétricas e hidráulicas.

NOVOS CEEPS - O início das aulas também vai marcar o começo das atividades no Centro Estadual de Educação Profissional (Ceep) Sudoeste, em Francisco Beltrão, e no Ceep Terra Roxa (Oeste). Os novos prédios terão capacidade para atender até 1.600 alunos.

Os dois colégios profissionalizantes vão ampliar as oportunidades para os jovens das regiões. “A formação técnica dá oportunidade aos estudantes de melhores perspectivas de trabalho e de vida. Essas novas escolas certamente vão trazer desenvolvimento para as regiões e vão contribuir para o crescimento produtivo do Paraná”, disse Flávio Arns.

O Ceep Sudoeste vai oferecer cursos de agropecuária nas modalidades integrada, na qual o aluno cursa as disciplinas técnicas junto com matérias do ensino médio, e subsequente para aqueles que já terminaram o ensino médio e voltam para fazer um curso técnico profissionalizante.

A grande novidade é o curso de Viticultura e Enologia, que começa no início das aulas. O curso é inédito no Paraná. O objetivo é atender às necessidades de qualificação para a cadeia produtiva da uva no Sudoeste.

Na cidade de Terra Roxa, o novo Ceep vai iniciar o ano letivo com os cursos técnicos em recursos humanos e vendas, na modalidade subsequente, para aqueles alunos que já terminaram o ensino médio. Também será ofertado o curso técnico em vestuário, na modalidade integrada ao ensino médio.

“Iremos iniciar com os três cursos e, gradativamente, iremos implantando outros, conforme a demanda regional”, explicou a diretora do Ceep, Rozelaine Palmira Costa Gon. O investimento na construção do Ceep Sudoeste e Ceep Terra Roxa foi de R$ 16 milhões, recursos federais do Programa Brasil Profissionalizado, com contrapartida do Governo do Paraná e dos municípios.

NOVAS ESCOLAS - Entre as escolas novas está o Colégio Estadual José Martí, no município de Jardim Alegre (Norte), com capacidade para atender até 1,2 mil estudantes dos ensinos fundamental e médio. A escola recebe alunos do assentamento Oito de Abril do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O colégio foi inaugurado em novembro do ano passado.

Antes a escola funcionava de modo improvisado na garagem de uma fazenda e atendia 500 alunos do município. O novo prédio tem quatro blocos, 14 salas de aulas, setor administrativo, sala dos professores, secretaria, laboratório de ciências e informática, biblioteca, cozinha, refeitório e quadra poliesportiva coberta.

Na cidade de Sarandi, no Noroeste, os estudantes também vão começar o ano em uma escola nova. O Colégio Estadual Parque Alvamar tem capacidade para atender até 2 mil alunos. Além de dobrar o número de vagas, a nova escola substituirá o Colégio Estadual Jardim Universitário, que funciona desde 2009 no câmpus do Centro Universitário de Sarandi, somente no período da manhã, e atendia em torno de 400 alunos.

O Colégio Estadual Professor José Alexandre Chiarelli, em Rolândia (Norte), também ganhou um prédio novo. A escola tem capacidade para 2 mil alunos. O colégio conta com 20 salas de aula, biblioteca, laboratório de informática, sete salas administrativas para professores e pedagogos, banheiros adaptados para deficientes físicos, cozinha, depósito de merenda e pátio coberto.

Na região Centro Sul do estado, os alunos do Colégio Estadual Professores Edvaldo e Janete Carneiro, da cidade de Turvo, também vão iniciar o ano letivo com ambientes novos. A escola nova foi inaugurada no mês de agosto do ano passado. Além de biblioteca e quadra poliesportiva coberta, a nova escola conta com 12 salas de aula, com capacidade para atender 1.260 alunos nos três turnos, laboratórios de informática, química, física, biologia, biblioteca, sala multiuso, seis ambientes administrativos e pedagógicos, sete banheiros, seis ambientes diversos (cozinha, refeitório), casa do zelador e passarela coberta.

No distrito de Agrocafeeira, cidade de Matelândia (Oeste), o Colégio Estadual Rui Barbosa ganhou um prédio novo. As novas instalações começaram a ser usadas no mês de setembro do ano passado. O novo colégio tem capacidade para atender até 1.470 alunos do ensino fundamental e médio. Ao todo são 14 salas de aula, um laboratório de informática, um laboratório de ciências (física e biologia).

O Colégio Estadual Albano Martins, em Reserva, e a Escola Estadual Professora Maria das Graças Cavalcanti Di Mário, em Imbaú, na Região Central, também ganharam prédios novos. O mesmo aconteceu com o Colégio Estadual José Orestes Preima, em Prudentópolis, que vai começar o ano com a sede nova. As obras foram concluídas no ano passado e modernizaram as antigas sedes dos colégios.

AMPLIAÇÕES - Entre as escolas que receberam obras de ampliação, com a construção de novas salas de aula, está o Colégio Estadual Professora Nadir Mendes Montanha, em Arapongas (Norte). A escola ganhou 3 novas salas de aula, cada uma com capacidade para até 40 alunos. A Escola Estadual Francisco Antonio de Souza, em Apucarana (Norte), também recebeu 3 salas de aulas novas.

No Colégio Estadual Professor Julio Cesar, em Rebouças (Sudeste), os alunos vão começar o ano com 2 novas salas de aulas. Cada uma tem capacidade para 35 alunos e serão usadas em dois turnos. Na cidade de Goioxim (região Central), o Colégio Estadual João Ferreira Neves terá mais 4 salas de aulas disponíveis. Já no Colégio Estadual Bento Munhoz da Rocha Netto, em Pinhão (Centro-Sul), serão mais 2 novas salas.

CURITIBA E REGIÃO - Na capital paranaense a Secretaria de Estado da Educação realiza 13 obras de reconstrução e de ampliação em escolas estaduais. Ao longo deste ano, essas intervenções vão abrir cerca de 3 mil novas vagas e beneficiar outros 6,5 mil alunos.

A maior obra escolar em andamento em Curitiba é a reforma do Colégio Estadual Yvone Pimentel, no Novo Mundo. A escola está sendo totalmente reconstruída. O novo prédio dobrará a capacidade de atendimento, de 1 mil para 2 mil estudantes, nos três turnos. No bairro Santa Cândida, o Colégio Estadual Cruzeiro do Sul e o Colégio Estadual Padre João Wislinski vão receber 4 novas salas de aula cada um.

Na região metropolitana, o Colégio Estadual Professor Júlio Szymanski, em Araucária, está com uma grande obra de revitalização sendo finalizada. A reforma incluiu a renovação da instalação elétrica, com novas luminárias para o pátio e a quadra de esporte, que estava desativada há quase 20 anos e agora foi totalmente revitalizada. Também foi construído um banheiro adaptado para alunos com deficiência.

Em Almirante Tamandaré, o Colégio Estadual Ambrósio Bini também está em fase final de recuperação. Em 2003 a escola teve que ser desativada por problemas estruturais. Agora foi feito todo um trabalho de reforço nas fundações da construção, com a colocação de estacas de mais de 17 metros de profundidade para garantir a sustentação do prédio. O colégio também recebeu reparos gerais em toda a estrutura, como novas redes elétrica e hidráulica, piso, portas, telhado e azulejos.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

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