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Governo retoma programa de atividades esportivas nas escolas
Segunda-feira, 25 de julho de 2011
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Mais de 20 mil crianças e adolescentes da rede pública de ensino do Paraná serão atendidos a partir de agosto pelo programa Segundo Tempo, que oferta atividades esportivas no contraturno escolar. A retomada das atividades decorre de ajuste no convênio entre os governos federal, por meio do Ministério do Esporte, e estadual, representado pelas secretarias de Educação e de Esporte (Paraná Esporte). Serão atendidos alunos de 208 escolas públicas das regiões (municípios ou bairros) mais pobres do Estado. Pelos termos da parceria, o governo do Estado cede as instalações (escolas), 208 professores e fornece lanche para os alunos. O governo federal arca com a contratação de 208 monitores (acadêmicos de Educação Física e Esporte), que estão sendo selecionados – os interessados podem procurar a Paraná Esporte (Central de Estágio/Paraná Esporte/Programa Segundo Tempo). A seleção dos estudantes é feita pelos próprios núcleos, levando em conta a carência dos alunos. Eles devem frequentar normalmente as aulas num período e participar de atividades esportivas no outro. A duração das atividades esportivas é de seis horas por semana, podendo ser em períodos de duas horas, três vezes por semana, ou de três horas, duas vezes por semana. Em cada núcleo serão oferecidas duas modalidades esportivas coletivas e uma individual, escolhidas em conjunto por alunos e professores. O PROGRAMA – O programa Segundo Tempo foi criado para democratizar o acesso à prática e à cultura do esporte, de forma a promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens, como fator de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida, prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social. De acordo com o secretário de Esporte, Evandro Rogério Roman, as atividades esportivas oferecidas nos núcleos do programa Segundo Tempo devem ter caráter eminentemente educacional, privilegiando a convivência em grupo, a compreensão das regras necessárias à organização das atividades, da partilha de decisões e emoções, e fazendo com que os participantes reconheçam seus direitos e deveres para uma boa convivência social. No Paraná, começou a ser executado em 2003, por meio de parcerias do governo federal com o governo estadual, prefeituras, associações municipais e universidades. Por fatores diversos, no entanto, muitas dessas parcerias estão suspensas. No caso do governo do Estado, houve um ajustamento do convênio, que permitiu a retoma das atividades. Esse ajuste não reduziu o número de municípios e de escolas beneficiados, mas alterou o número de alunos por escola, de 200 para 100. Em contrapartida, a duração das atividades foi ampliada. “Reduzimos o número de beneficiários para qualificar o atendimento, além de estender a duração das atividades, de seis meses para um ano”, informou Roman.