Segunda-feira, 22 de março de 2010
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Parecia o início de uma bela amizade.
Há três anos, Eric Schmidt, presidente do Google, deslocou-se até um palco em San Francisco para apertar as mãos de Steve Jobs, cofundador da Apple, para ajudá-lo a anunciar a maravilha do momento – o iPhone – diante de uma turba de jornalistas e fãs na MacWorld Expo.
As duas empresas haviam trabalhado juntas para tornar os serviços de busca e de mapeamento do Google estivessem disponíveis no iPhone, disseram os executivos. E Schmidt brincou que a colaboração era tão próxima que os dois deveriam simplesmente fundir-se e adotar o nome “AppleGoo”.
“Steve, você está de parabéns”, disse o presidente do Google ao seu aliado. “Esse produto vai ser quente.” Jobs recebeu o cumprimento com um sorriso de orelha a orelha.
Hoje, essas relações calorosas estão em falta. Jobs, Schmidt e suas companhias estão agora engajadas em uma guerra feroz sobre a forma e o futuro da computação móvel e dos telefones celulares, com implicações por toda a paisagem digital. Nos últimos seus meses, Apple e Google tiveram disputas relacionadas a aquisições, patentes, diretores, consultores e aplicações para o iPhone. Jobs e Schmidt dispararam um contra o outro no noticiário e em conversas privadas com seus subordinados.
Este mês, a Apple entrou com um processo contra a HTC, fabricante taiwanesa de celulares, muitos deles rodando o Android, sistema operacional do Google. A empresa acusa a HTC de violar patentes ligadas ao iPhone. O movimento tem sido visto como o início de um ataque legal (por enquanto, indireto) ao Google, e também como uma tentativa de frear os planos do Google para estender seu domínio aos celulares e smartphones.
A Apple acredita que dispositivos como smartphones e tablets devem ter padrões proprietários e rigidamente controlados, e também que os consumidores deviam desfrutar de serviços nesses aparelhos apenas a partir de aplicações baixadas da loja da própria Apple, a App Store. Já o Google quer que os smartphones tenham plataformas abertas, não proprietárias, de modo que o usuário possa livremente procurar aplicações, que rodariam em mais de um dispositivo.
O Google teme que rivais como Microsoft, Apple ou operadoras de telefonia possam bloquear o acesso aos seus serviços nos smartphones. Isso seria muito ruim para os negócios, já que em pouco tempo eles devem superar os computadores como principal porta de entrada para a web. O esforço do Google para promover o Android é, essencialmente, uma tentativa de controlar o seu destino no mundo móvel.
“O Google quer matar o iPhone”
A discórdia entre Apple e Google é, portanto, em parte filosófica, e envolve enormes interesses financeiros. Mas a batalha tem também profundas nuances pessoais. Com seus egos inflados e o vocabulário que remete a brigas de rua, ela repete o estilo que caracterizou as intrigas da indústria da tecnologia (pense em Intel versus AMD, Microsoft contra todos etc). Segundo entrevistas feitas pelo The New York Times com duas dúzias de observadores, investidores do Vale do Silício e com empregados e ex-empregados de ambas as empresas – muitos dos quais pediram para permanecer no anonimato –, o choque entre Schmidt e Jobs é uma demonstração incomum de inimizade e ambição.
No coração da disputa está a ideia de traição. Jobs acredita que o Google violou a aliança entre as companhias ao produzir um celular – o Nexus One – que se parece física, tecnológica e espiritualmente com o iPhone. Trocando em miúdos, ele se sente como se os seus ex-amigos tivessem batido a sua carteira.
“Nós não entramos no negócio de buscas. Eles entraram no mercado de celulares”, disse Jobs a empregados em um encontro pouco depois da apresentação pública do iPad, em janeiro, segundo duas pessoas presentes. “Não se enganem: o Google quer matar o iPhone. Nós não vamos deixar.” Um desses empregados disse que Jobs voltou ao assunto diversas vezes na ocasião e chegou a misturar um palavrão ao slogan do concorrente (“Don’t be evil”, ou “Não seja mau”) – atitude que rendeu aplausos dos seus subordinados.
A Apple não quis se pronunciar para esta reportagem. Larry Page e Sergey Brin, cofundadores do Google, expressaram abertamente sua admiração por Jobs, e a empresa diz não estar em guerra com o antigo aliado. “A Apple é uma parceira valiosa, e nós temos grande respeito por tudo o que ele fizeram pela tecnologia em mais de 30 anos”, disse Jill Hazelbaker, porta-voz do Google. Em nota, Schmidt seguiu na mesma linha. “Continuo a acreditar, como muitos outros, que Steve Jobs é o melhor CEO do mundo atual. Admito a Apple e Steve enormemente”, escreveu.
Apesar desses sentimentos, o mundo tecnológico tem assistido a batalha entre Apple e Google com temor e tremor.
“Tenho certeza de que isso vai ficar cada vez mais feio”, diz David B. Yoffie, professor da Harvard Business School que estuda há décadas a indústria de tecnologia. “Para bater a Apple, o Google está se tendo de se tornar muito agressivo. Se for bem sucedido, vai colocar pressão sobre os preços da Apple e do iPhone.”
Um investidor com bons contatos no Vale do Silício afirmou que está chocado com o nível de rancor que já testemunhou. “É a segunda guerra mundial. Uma tremenda animosidade está motivando duas das pessoas mais poderosas da indústria”, disse. “É emocional. É a maior guerra de egos da história. É incendiário.”
O cientista e o marqueteiro
A luta opõe dois veteranos do Vale, cujos estilos não poderiam ser mais diferentes. Schmidt é um cientista cerebral que se transformou em executivo. Ele é comedido e professoral em público, mas orgulha-se de ser durão. Com Page e Brin, ele infundiu no Google uma competitividade intensa e uma crença radical de que os seus engenheiros podem fazer qualquer coisa melhor do que seus rivais.
Jobs, naturalmente, é o mestre do marketing e da inovação que exerce um controle autoritário sobre cada aspecto da Apple. Desde que ajudou a fundar a companhia, em 1976, ele se tornou conhecido por elevar as disputas contra seus rivais – primeiro a IBM e a Microsoft, depois a Dell – ao ponto de chamados corporativos para a batalha. Ele acostumou-se a usar o espectro de um inimigo para motivar os empregados e afiar a imagem da Apple junto ao público.
Em sua mais recente batalha, entretanto, suas ações aparentam ser mais emocionais do que o normal. Com o processo sobre os telefones Android, ele posicionou sua companhia como uma criança aflita que finalmente consegue se levantar depois de ser maltratada pelos amigos no parquinho. “Nós podemos ficar sentados e assistir aos concorrentes roubarem as nossas invenções patenteadas, ou podemos fazer alguma coisa”, disse, quando a Apple impetrou a ação. “Nós decidimos fazer alguma coisa.”
Naquele dia, o Google disse que não era parte no processo, mas que iria colocar-se ao lado da HTC. Em reuniões privadas, alguns executivos do Google disseram estar preocupados com a possibilidade de o processo prejudicar o Android, que também está sendo usado em tablets que irão competir com o iPad.
Schmidt não se furtou a dar suas lambadas na Apple, em público. Em janeiro, quando participava do Fórum Econômico Mundial, alguém lhe perguntou o que havia achado do iPad (que chega às lojas americanas no mês que vem). “Você vai precisar me explicar a diferença entre um telefone grande e um tablet”, respondeu.
Jobs, mentor dos fundadores do Google
Embora Jobs e Schmidt tenham ambos começado a trabalhar no Vale do Silício no fim dos anos 70, seus caminhos raramente se cruzaram. Mas em 2001, com Jobs de volta à Apple e Schmidt dirigindo o Google, eles dividiram uma missão singular: limitar a hegemonia da Microsoft aos computadores pessoais e assegurar que Bill Gates não dominaria os serviços on-line e os dispositivos móveis.
Quando Schmidt foi convidado a fazer parte do conselho de administração da Apple, em 2006, ele e Jobs fizeram enormes elogios um ao outro.
Por trás das cenas, fortes laços entre as companhias estavam formados. Page e Brin, os cofundadores do Google, consideravam Jobs um menor. Durante anos, segundo um ex-executivo da Apple, eles foram visitantes regulares do escritório de Jobs em Cupertino, Califórnia. Brin também era conhecido por fazer longas caminhadas com Jobs perto de sua casa, em Palo Alto, e aos pés das montanhas de Santa Cruz, perto dali. De acordo com colegas, eles discutiam o futuro da tecnologia e planejavam alguns empreendimentos conjuntos que nunca se realizaram, como o desenvolvimento colaborativo de uma versão Windows do Safari, o browser da Apple.
Outro antigo executivo do Google diz que Page e Brin “falavam muito abertamente de sua admiração por Jobs e de como ele era um modelo para eles próprios, à medida que se tornavam executivos”. Page e Brin não quiseram ser entrevistados. Pessoas próximas à companhia dizem que eles estão desapontados com o rumo que as relações com a Apple tomou. Ainda assim, eles e outros executivos do Google veem o impulso que a empresa está dando no mercado de computação móvel como um sacrifício demais para aplacar Jobs.
Segundo todos os relatos, Schmidt e Jobs nunca foram amigos próximos. Mas eles jantaram juntos em diversas ocasiões, segundo um antigo assessor de Schmidt, e Jobs nunca hesitou em ligar para Schmidt para dar suas opiniões. Diversos amigos de Schmidt dizem que ele gostava muito de estar no conselho da Apple – e da proximidade que tinha de uma das figuras mais famosas no mundo dos negócios.
Na ponta dos dedos
Não demorou muito para que a fricção emergisse. Quando a Apple começou a vender o iPhone, em 2007, o Google já estava, silenciosamente, juntando esforços para desenvolver o Android. Dois anos mais tarde, Google comprou a empresa que estava à frente do desenvolvimento. Naquele momento, o movimento mirava principalmente a Microsoft, e significava pretendia assegurar que a concorrente não ficaria com o controle do mercado de sistemas para dispositivos móveis. Mas a Microsoft não se deu tão bem no mercado emergente dos smartphones, e companhias como Research in Motion e Apple assumiram posições de liderança. O Google continuou então a avançar com o Android e sua visão de um ecossistema mais aberto para os celulares.
Enquanto o plano do Google tomava forma, executivos das duas empresas se encontraram pessoalmente ou conversaram pelo telefone em múltiplas ocasiões. O assunto, eles mesmos dizem, era a preocupação da Apple com o Android. Muitos desses encontros se tornaram confrontos, de acordo com pessoas que acompanharam as discussões, com Jobs frequentemente acusando o Google de roubar funções do iPhone. Executivos do Google dizem que os itens eram baseados em ideias que já estavam circulando na indústria e que alguns protótipos do Android eram realmente predatórios em relação ao iPhone.
Em um encontro particularmente tenso, ocorrido em 2008 na sede do Google, um Jobs raivoso disse à executivos do Google que iria à Justiça caso eles insistissem em uma versão do multitouch – uma função popular do iPhone, que permite aos usuários controlar os dispositivos com movimentos dos dedos em pinça. O Google ouviu, mas raramente recuou. “Não creio que eles tenham feito muitas acomodações”, diz um ex-executivo. “Google não é uma empresa que tenha medo de alguém, nem mesmo da Apple.”
A empresa, entretanto, procedeu com cautela no caso do Android, pelo menos no início. As primeiras versões, que surgiram em aparelhos de 2008, não incluíam o multitouch. Os telefones eram lentos e difíceis de lidar. Em piadas internas, dizia-se que pareciam tijolos. Mas, à medida que os serviços iam melhorando, a Apple passou a ficar preocupada. Quando Jobs voltou a trabalhar, depois de uma prolongada licença de saúde no ano passado, ele encontrou uma gama de telefones equipados com o Android com linhas mais finas, performance melhorada e habilidade de rodar múltiplas aplicações ao mesmo tempo. É a geração do Motorola Milestone, entre outros.
Aproveitando-se da crescente rivalidade, a operadora Verizon fez anúncios para o Motorola Droid que usavam o slogan “Everything iDon’t ... Droid Does” – um trocadilho com o “i” do iPhone e o pronome “I”, que significa “eu” em inglês.
As tensões entre Schmidt e Jobs aumentavam, e suas desavenças se tornaram mais públicas. Quando o Google tentou levar seu serviço de correio de voz, o Google Voice, para o iPhone, a Apple impediu. Foi em julho, e a companhia alegou preocupações com a privacidade dos usuários. No mês seguinte, Schmidt renunciou ao conselho da Apple, alegando em parte problemas regulatórios com os laços entre as duas companhias, mas também que a Apple teria dito que sua posição lá teria se tornado indefensável. Quando Jobs anunciou a saída de Schmidt, observou que com o Android e os planos de um sistema operacional para computadores, o Google “infelizmente” estava entrando no negócio principal da Apple.
Quem vai ficar com Omar?
Então a briga entrou no front das aquisições. No segundo semestre do ano passado, a Apple fez uma oferta formal para compra da AdMob, uma empresa de publicidade móvel que vinha crescendo de modo acelerado, por US$ 600 milhões. A AdMob especializou-se no desenvolvimento de anúncios que rodam em aplicações para smartphones, como as do iPhone.
Enquanto a Apple conduzia as auditorias ligadas ao negócio, a AdMob aceitou uma cláusula de “no-shop” de 45 dias – uma exigência habitual em transações desse gênero, que impede a empresa de procurar outro comprador enquanto durarem as negociações. Mas a Apple deixou transcorrer o período sem consumar uma oferta, e então o Google entrou no jogo. Com o interesse aguçado pela oferta da Apple, Schmidt, Page e Brin começaram a cortejar intensamente Omar Hamoui, o jovem presidente da AdMob. Eles argumentavam que a AdMob fazia parte de sua família de negócios porque o Google – ao contrário da Apple – era uma empresa veterana no negócio da publicidade on-line. Três dias depois que o prazo expirou, o Google comprou a AdMob (uma empresa criada há quatro anos, com receitas modestas) por US$ 750 milhões. Humilhado e raivoso, Jobs especulou que a AdMob teria violado sua obrigação legal. Nenhuma das duas empresas quis comentar qualquer aspecto do processo. A aquisição está sob análise da Comissão Federal de Comércio.
Um executivo familiarizado com as estratégias de aquisição do Google disse que a companhia quis pagar um “extra” pela AdMob simplesmente para manter a empresa fora dos braços da Apple. “Eles não teriam oferecido esse valor se não temessem que a empresa acabasse nas mãos de Steve”, disse. “Eles vão tirar US$ 750 milhões de volta em fluxo de caixa? De jeito nenhum!” Apple retrucou rapidamente, comprando a Quattro Wireless, um rival da AdMob, por cerca de US$ 300 milhões, em janeiro – assinalando que Apple e Google estão levando a sério a disputa pela liderança da publicidade no mercado de celulares.
Na imprensa especializada, o anúncio da Apple foi obscurecido por notícias muito maiores. No mesmo dia, o Google apresentou o Nexus One. Seu telefone, desenhado com estreita cooperação da HTC, tinha o mesmo estilo de design associado ao iPhone. Naquele mesmo mês, a empresa encerrou qualquer possibilidade de reconciliação: fez uma atualização de software que acrescentou ao Nexus One funções multitoque, cruzando desafiadoramente a linha que Jobs havia riscado no chão.
Dentro das duas empresas, empregados dizem que o senso de rivalidade é intenso, e um pacificador é extremamente necessário. “Nunca vi nada como isso na minha vida”, diz um funcionário da Apple. “Tenho participado de muitas reuniões, com muitas acusações. É muito estranho.”
No Google, que já tem Microsoft, Facebook e Yahoo em uma lista de inimigos que não para de crescer, a rivalidade com a Apple não é assim tão ampla. Afinal, o iPhone ajudou na popularidade dos serviços e da publicidade móvel da empresa. Mas a questão do Voice, assim como outras confrontações, tornou mais real um dos piores medos do Google: que um rival pudesse impedir que milhões de pessoas acessassem os seus serviços. Um executivo observou que seria necessário levar o Voice ao iPhone “de um jeito ou de outro”.
O Treinador jogou a toalha
Se alguém podia negociar um cessar-fogo, esse alguém era Bill Campbell, um bem-afamado conselheiro de negócios do Vale do Silício, conhecido simplesmente como O Treinador.
Campbell, um ex-técnico de times universitários de futebol americano e ex-presidente da Intuit, exerceu papéis importantes no Google. Ele participou de encontros da alta cúpula da administração, aconselhou Schmidt em reuniões privativas a cada duas semanas, ajudou a estabelecer a estrutura de comando da empresa e teve participação no processo de apaziguar a relação entre Schmidt e os fundadores, que foi muito turbulenta no início. Campbell também é figura carimbada na Apple: é co-presidente do conselho de administração e foi uma das pessoas com quem Jobs se confidenciava durante sua crise de saúde.
O Treinador tentou se comportar de modo diplomático e pôr panos quentes sobre os problemas entre Jobs e Schmidt, mas a tarefa não tem sido fácil. Campbell não quis se manifestar para esta reportagem, mas pessoas próximas a ele disseram que, no ano passado, ambos o pressionaram para que cortasse relações com a empresa do outro, algumas vezes dando ultimatos. Por fim, Campbell foi forçado a escolher. Segundo uma pessoa a par da situação, ele deixou suas responsabilidades formais no Google, embora ainda continue a montorear informalmente executivos da empresa.
Mitch Kapor, fundador da Lotus Development e investidor na área de tecnologia, descreve a disputa como “vinho velho em garrafa nova”: uma reminiscência de muitas batalhas corporativas no Vale do Silício. Ele vê nela uma reciclagem da velha dinâmica que colocou em lados opostos Apple e Microsoft: a Apple ainda tenta controlar cada aspecto da experiência do usuário e o Google, como a Microsoft antes dela, trabalha com vários parceiros para inundar o mercado com um grande número de dispositivos.
Os desenvolvedores têm favorecido o iPhone, por enquanto, “Mas eles estão todos correndo para criar aplicações também para o Android”, diz Kapor. “O controle ajuda no começo, mas a tendência é que ele emperre as coisas no longo prazo.”
Apple e Google continuam parceiros em algumas áreas. O Google paga à Apple milhões de dólares por ano para que o seu site seja o mecanismo de busca padrão no browser da Apple, no iPhone e, talvez, no iPad. Mas há muita especulação nos círculos da tecnologia de que a Apple está se preparando para deixar o adversário com um olho roxo: ela estaria prestes a aceitar a oferta da Microsoft para tornar o Bing o mecanismo de buscas do iPad e, quem sabe, também do iPhone. Um empregado da Apple diz que Qi Lu, o presidente da divisão de serviços on-line da Microsoft, foi visto recentemente visitando a sede da Apple para discutir um acordo. A Microsoft não quis comentar o tema.
Um acerto com a Microsoft pode não trazer um grande problema financeiro para o Google, porque muitos usuários de iPhones e iPads irão indubitavelmente usar o serviço de usar os seus serviços a partir do navegador web. Mas o apoio de Jobs poderia significar um endosso valioso para a Microsoft, que sempre se deu mal no segmento de buscas.
O acordo traria ainda uma visão surpreendente: Steve Jobs e a Apple, deixando os braços de Eric Schmidt e do Google para abraçar Steve Ballmer e a Microsoft.
Fonte: The New York Times - Tradução: Franco Iacomini