Quinta-feira, 15 de abril de 2010
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A decisão da Apple de adiar o lançamento de seu iPad fora dos Estados Unidos pode frustrar os consumidores de países como Alemanha, França e Japão, mas alegrou o dia de pelo menos alguns fãs mais ardilosos no país de origem do grupo.
Revendedores vinham cobrando recentemente ágios de US$ 500 dólares ou mais pelo aparelho, em sites como o Craigslist ou eBay.
Em breve, eles poderão elevar ainda mais esses preços, graças ao anúncio da Apple, na quarta-feira (14), de que os iPads não estarão à venda fora dos Estados Unidos antes do final de maio.
Até lá, os consumidores da Europa, Ásia e Oriente Médio que não podem esperar pela chegada do aparelho dotado de tela de toque às lojas locais têm pouca escolha a não ser pagar mais caro via web.
"Estou comprando o maior número possível"
"Existe uma imensa demanda. Estou comprando o maior número possível," diz Todd Davis, proprietário da ToddsToyz.com, uma companhia de Boston que vende bens de consumo eletrônicos on-line a clientes de todo o mundo.
A companhia cobra entre US$ 100 e US$ 150 acima do preço de tabela pelos aparelhos, ainda que haja vendedores no eBay pedindo US$ 1,2 mil ou mais pela versão mais sofisticada do iPad, vendida a US$ 699 pela Apple.
Davis diz que só conseguiu cinco unidades do iPad antes que os estoques do produto se esgotassem, mas que planejava passar a tarde de quarta-feira visitando lojas Best Buy e Apple na região de Boston a fim de adquirir mais aparelhos.
A PurelyGadgets.co.uk, uma loja online britânica, tinha os computadores tablet à venda por entre 590 libras (US$ 914) e 790 libras (US$ 1.123), um ágio considerável ante os preços originais de entre 499 e 699 dólares. Um vendedor informou que os estoques estavam quase esgotados.
A Apple ainda não anunciou os preços de venda do iPad no exterior. Enquanto isso, as forças do mercado é que determinarão quanto os consumidores pagarão, disse Steve Baker, analista do grupo de pesquisa de mercado NPD.
"Mercados paralelos operam em modo puro de oferta e procura. Se a oferta é restrita e a procura não cai, os preços sobem", disse.
Fonte: G1